Transportes e Logistica

Publicado em 18/08/2017

Transportes e Logistica

Legenda: Investimentos em Transportes e Logistica

         Rodovias como a Via Anchieta (que integra o atual Sistema Anchieta-Imigrantes), a Via Anhanguera, Rodovia dos Imigrantes, Rodovia dos Bandeirantes e o Rodoanel Mario Covas estão entre as que surgiram durante a gestão da secretaria, fundada em 1963. Hoje, a malha pavimentada do Estado tem 35 mil quilômetros, dos quais 22 mil são estaduais, 1.050 são federais e 12 mil são estradas vicinais.

         A Secretaria de Logística e Transportes tem sob sua responsabilidade o Departamento de Estradas e Rodagens (DER), o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), o Departamento Hidroviário (DH), a DERSA Desenvolvimento Rodoviário S.A. e a Companhia Docas de São Sebastião.

Programas e Ações

As melhores rodovias do País estão em São Paulo

         Sucessivas pesquisas de avaliações apontam que as melhores rodovias do Brasil estão localizadas no Estado de São Paulo. Esse fato é resultado do programa de concessões da malha rodoviária do Governo, fiscalizado e gerenciado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

          Rodovias como a Imigrantes, Trabalhadores (atual Ayrton Senna), Governador Carvalho Pinto e dos Bandeirantes, construídas pela Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A., estão sempre entre as ranqueadas como as melhores do País (confira aqui o ranking nacional de rodovias).

          Uma história que começa com o avanço da malha rodoviária nacional, no final da década de 1940, e com o pioneirismo do Estado de São Paulo, com os marcos de construção pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), da primeira (1947) e segunda pista (1953) da Via Anchieta.

Grandes obras de engenharia nacional

         Complexas obras foram construídas no Estado de São Paulo, graças ao desenvolvimento alcançado em projetos de engenharia, como as pistas de subida e descida da Rodovia dos Imigrantes, complexos viários, pontes e viadutos.

          O Rodoanel Mario Covas está entre os projetos mais complexos da engenharia nacional. Reúne conceitos ambientais e sociais ao desviar o trânsito de uma grande metrópole como São Paulo e fazer a interligação entre 10 grandes rodovias do Estado com destino às principais redes de acesso de escoamento de produção e tráfego de automóveis. Já estão concluídos os trechos Leste, Oeste e Sul, e está em fase de conclusão o trecho Norte, obra que possui 176,5 quilômetros.

          As obras ainda contam com Ações Sociais, como a construção de conjuntos habitacionais para abrigar as pessoas que precisaram ser transferidas devido à necessidade de desapropriações; a contratação, formação profissional e emprego de pessoas que vivem próxima das rodovias; e intervenções de proteção da flora e fauna (marcos ambientais), de acordo com os estudos e pesquisas prévias de Avaliação Ambiental Estratégica e Estudo de Impacto Ambiental.

Mais segurança, emprego e benefícios

          O Programa de Concessões Rodoviárias (PCR) foi responsável pelas melhorias implantadas na malha rodoviária do Estado, considerada a melhor do País. O programa foi implantado em duas fases. Na primeira etapa, iniciada em 1997, a malha rodoviária estadual foi divida em 12 lotes, totalizando 3.600 quilômetros, 170 municípios. O prazo de concessões foi estabelecido em 20 anos.

          Foram investidos R$ 26,9 bilhões (até 2013) pelas concessionárias, sem contrapartidas do Estado. O número de acidente foi reduzido em 30,53% e o número de vítimas fatais, em 52,44%. Em postos de trabalho diretos e indiretos, foram gerados 17.425 empregos.

          Na segunda etapa, iniciada em 2008, foram colocados sob concessão, pelo prazo de 30 anos, o Trecho Oeste do Rodoanel Mario Covas e mais cinco lotes rodoviários: os corredores Dom Pedro I, Raposo Tavares, Rondon Oeste, Rondon Leste e Ayrton Senna/ Carvalho Pinto.

          O critério adotado de escolha das concessionárias foi o de menor valor da tarifa básica de pedágio ofertada, que resultou em redução de até 61% sobre os valores tetos estipulados.

          Os contratos incluem a operação de 1.715 quilômetros de rodovias, sendo 359 quilômetros de duplicações, 526 quilômetros de faixas adicionais e novos acostamentos, construção ou ampliação de 317 dispositivos de acesso, retornos, pontes e viadutos e 65 passarelas. As concessionárias se comprometerem ainda a recuperar mais de 900 quilômetros de estradas vicinais, sem cobrança de pedágio, fato inédito nas concessões rodoviárias do País.

          O novo sistema de cobrança de pedágios implantado nas rodovias sob concessão, o Ponto a Ponto, é feito de forma eletrônica (com leitura por tag), com base no trecho percorrido pelo usuário (saiba aqui quais são as operadoras do sistema).

Menos tempo para chegar ao litoral

          As obras de ampliação da Rodovia Tamoios, que faz a ligação do planalto com o Litoral Norte do Estado, abrangem aproximadamente 104 quilômetros, divididos em três trechos. O primeiro deles, o trecho Planalto, entregue em janeiro de 2014, tem 40,9 quilômetros entre São José dos Campos e Paraibuna, passando pelos municípios de Jacareí e Jambeiro.

          O trecho Serra está em construção e terá 21,5 quilômetros, passando pela região do Parque da Serra do Mar e fazendo a ligação entre Paraibuna e Caraguatatuba, com previsão de entrega para 2020.

          O trecho Contornos, também em construção, desviará o trânsito pesado que hoje passa pelas cidades de Caraguatatuba (sentido norte) e São Sebastião (em direção ao sul). O projeto inclui a construção de um acesso ao Porto de São Sebastião para eliminar as atuais filas de carga e descarga, com extensão de 33,9 quilômetros.

Sistema hidroviário

          Pela Hidrovia Tietê-Paraná circulam aproximadamente seis milhões de toneladas de carga por ano, principalmente soja, transportada entre os cinco Estados que mais produzem o grão. Devido ao seu alcance e importância, é considerada a Hidrovia do Mercosul, com 2.400 quilômetros de vias navegáveis de Piracicaba e Conchas (Estado de São Paulo) até os Estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, se estendendo até o Paraguai (ao sul).

          O sistema de cargas da hidrovia é integrado a outros modais de transportes, como o rodoviário, o marítimo, o dutoviário e ferroviário, e as embarcações compartilham o mesmo espaço físico das barragens das usinas hidrelétricas que foram construídas sob o conceito múltiplo de utilização das águas – possibilitar a navegação, a irrigação da agricultura, o turismo fluvial, os esportes náutico, o lazer e outras atividades (clique aqui para saber mais sobre as características da hidrovia). No trecho paulista, o sistema possui 800 quilômetro de vias navegáveis, dez reservatórios, dez barragens, 23 pontes, 19 estaleiros e 30 terminais intermodais de carga.

Rodovias impulsionam o desenvolvimento econômico

          O desenvolvimento econômico alcançado pelo Estado de São Paulo está associado à ampliação e qualidade de suas rodovias. A dinamização dos transportes contribui para o crescimento e integração entre os municípios, facilita o escoamento da produção industrial e agrícola, favorece o comércio e eleva os níveis de exportação de produtos. Economia de tempo, combustível e redução dos níveis de poluição também estão entre os objetivos alcançados.

          O nível de qualidades das rodovias paulistas é uma das consequências do Programa de Concessões Rodoviária do Governo do Estado. Os investimentos aplicados resultaram em estradas mais seguras e melhor conservadas, como a Rodovia dos Bandeirantes, considerada a melhor do País. Resultados semelhantes foram verificados em relação aos sistemas viários implantados nas regiões metropolitanas de São Paulo (Rodoanel Mario Covas, Nova Marginal Tietê, Complexo Viário Jacu Pêssego, Complexo Viário Polo Itaquera) e Campinas (Anel Viário), ou em rodovias que interligam municípios que são polos industriais ou agrícolas (como é o caso da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que une as indústrias de Cubatão com uma das margens do Porto de Santos, localizada em Guarujá, Rodovia Dom Pedro – Campinas e Vale do Paraíba – Rodovia Hélio Smidt e Ligação Campinas-Sorocaba).

Mais segurança e conforto

          Uma das principais consequências do Programa de Concessão Rodoviária foi o aumento dos investimentos, que resultaram em rodovias mais conservadas e melhor equipadas (antes de viajar confira aqui as condições das estradas). Parte dos recursos foi investida na construção de passarelas para pedestres, ciclovias, defensas e outros equipamentos de segurança. Para os condutores, a segurança também aumentou, mas a redução de acidentes também depende da colaboração dos motoristas. Antes de viajar, siga as dicas da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

          Pelo aplicativo para celulares “Eu Vi” é possível dar sugestões para aprimorar a qualidade das rodovias. Caminhoneiros podem descansar e fazer uma pausa das exaustivas viagens no Postos de Serviços e Áreas de Descanso.

          Na ida para o litoral, confira como está o movimento nas Travessias Litorâneas.

          O Governo do Estado também lançou o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito. De acordo com o INFOSIGA-SP (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito), houve queda no número de acidentes e de vítimas fatais, principalmente de atropelamentos (17%) nas estradas.